Os investigadores da Operação Lava-Jato pediram ajuda ao juiz Sérgio
Moro para pagar consertos de carros e contas de luz da Superintendência
da Polícia Federal em Curitiba no ano passado. O juiz autorizou a
liberação de R$ 172 mil recuperados pela Justiça do Paraná e disse que
as investigações não poderiam ser “interrompidas por falta de dinheiro
para despesas básicas”. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no
entanto, negou que tenha havido falta de verba:
“Não faltou verba nenhuma. Tanto que a Superintendência do Paraná
devolveu R$ 3 milhões no final do ano passado”, afirmou Cardozo.
O ministro afirmou que o Ministério da Justiça não recebeu nenhum
pedido para a liberação de verbas. Segundo ele, todas as unidades
passaram pelo contingenciamento normal (corte) de gastos, mas ressaltou
que não faltou dinheiro para a Lava-Jato:
” Ano passado, como nos anos anteriores, houve um contingenciamento de gastos. Nós vamos liberando à medida da necessidade. Quando uma unidade está com o problema, a gente faz o descontingenciamento. Na PF nunca deixamos de atender nada. Nem na Lava-Jato. Se tivessem pedido, os recursos estariam lá. Tanto que o dinheiro sobrou”, disse o ministro.
” Ano passado, como nos anos anteriores, houve um contingenciamento de gastos. Nós vamos liberando à medida da necessidade. Quando uma unidade está com o problema, a gente faz o descontingenciamento. Na PF nunca deixamos de atender nada. Nem na Lava-Jato. Se tivessem pedido, os recursos estariam lá. Tanto que o dinheiro sobrou”, disse o ministro.