
O arcebispo também enfatiza que os políticos não devem fazer da igreja cabo eleitoral. “Constata-se que há pessoas ligadas tanto às pastorais quanto a movimentos populares cuja tendência é agir como cabos eleitorais de alguns partidos políticos. Esses podem assumir projetos que, por vezes, são contrários aos valores e aos princípios defendidos pelo direito natural e pela ética e moral cristã, por exemplo na questão do aborto, invasão de terra e casamento gay”, diz o texto. A norma da Arquidiocese da Paraíba ainda lembra que o Código de Direito Canônico impede que padres assumam cargos públicos e se envolvam com partidos políticos e associações sindicais. Segundo o documento, a determinação é baseada na norma de 2003 dos bispos da Regional Nordeste 2, que é contrária à participação de padres em disputas de cargos políticos.