
O Papa, que fez as declarações após a audiência na praça de São Pedro, se referiu pela primeira vez a este assunto que abala o Vaticano e que provocou a detenção na semana passada de seu mordomo, Paolo Gabriele.
“Intensificaram as hipóteses totalmente gratuitas, amplificadas por
alguns meios de comunicação, além dos próprios fatos, dando uma imagem
da Santa Sé que não corresponde à realidade”, completou.
“Quero renovar minha confiança e meu alento a meus colaboradores mais
próximos, que diariamente me ajudam com silenciosa fidelidade a cumprir
com meu ministério”.
Os acontecimentos, disse o papa, “provocaram tristeza em meu
coração”, mas “a Igreja está guiada pelo Espírito Santo” e o “Senhor
jamais a privará de sua ajuda para apoiá-la”.
O escândalo batizado de “Vatileaks”, com o vazamento para a imprensa
de documentos confidenciais, gerou uma crise na Santa Sé. Paolo
Gabriele, mordomo DI Papa, é suspeito de ter divulgado os documentos.